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RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS E PLANEJAMENTO LÍCITO
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Consultores Tributários > Blog > Gestão e Administração > PIS e COFINS no Lucro Real: Impacto financeiro da apuração incorreta de impostos
Gestão e Administração

PIS e COFINS no Lucro Real: Impacto financeiro da apuração incorreta de impostos

Leite e Dayan Consultores Tributários
16/09/2025
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  • PIS e COFINS no lucro real: Onde exatamente sua empresa está perdendo dinheiro?
  • O impacto real no seu resultado financeiro
  • Como transformar o risco fiscal em resultado financeiro
  • Respostas diretas para as preocupações de um CFO
  • Segurança jurídica e resultado financeiro
  • Perguntas frequentes (FAQ)

Equívocos na apuração do PIS e COFINS no Lucro Real ultrapassam simples falhas contábeis. Eles alteram a precificação, desgastam a margem operacional e, ao serem detectados, se transformam em glosas acrescidas de multa e juros. Dentro do regime de não cumulatividade, onde a carga tributária teórica provém de débitos sobre a receita e de créditos atrelados a insumos essenciais, qualquer erro de classificação, de comprovação documental ou de rateio técnico impacta imediatamente o fluxo de caixa.

As empresas pagam mais quando não aproveitam créditos legítimos e ficam vulneráveis a autuações ao aceitar créditos sem respaldo, situações ambas financeiramente gravosas.

A origem do problema costuma ficar distante do cálculo final. Ele surge no cadastro de itens, na escolha do CFOP/CST, na inexistência de ligações entre os XMLs de entrada e a EFD‑Contribuições, em interpretações frágeis sobre essencialidade e na desconsideração de particularidades como operações exoneradas, monofásicas, suspensões e exportações. No regime de Lucro Real para PIS e COFINS, cada premissa deve ser comprobatória, repetível e auditável; caso contrário, o benefício aparente transforma‑se em passivo contingente.

Este texto estrutura o assunto em três vertentes. Primeiro, aponta de onde surgem os erros mais críticos e por que eles afetam a base de créditos. Em seguida, expõe técnicas quantitativas para quantificar o impacto financeiro de uma apuração equivocada, com fórmulas e exemplos práticos. Por fim, sugere um plano de 90 dias para a correção, combinando saneamento de cadastros, reapuração técnica e, quando cabível, a utilização de PER/DCOMP para reaver valores pagos a maior.

O objetivo é converter a complexidade normativa em decisões operacionais, diminuindo riscos e estabilizando o caixa.

Este texto não aborda erros contábeis triviais. Ele trata da complexidade estratégica que a sua contabilidade interna, focada na rotina operacional e na conformidade, frequentemente não tem tempo ou especialização para aprofundar.

Vamos revelar os três principais “ralos” fiscais que penalizam empresas do Lucro Real, demonstrar o impacto real que eles provocam na última linha do seu balanço e, sobretudo, indicar o caminho seguro e legal para estancar essa drenagem e transformar um problema oculto em uma nova fonte de receita.

PIS e COFINS no lucro real: Onde exatamente sua empresa está perdendo dinheiro?

A perda financeira com PIS e COFINS no regime do Lucro Real raramente acontece por um único erro, mas sim por um conjunto de práticas conservadoras e interpretações desatualizadas da legislação. O problema se manifesta principalmente de três formas.

1. Interpretação restritiva do conceito de insumo

Este é, de longe, o maior foco de perdas. Por muito tempo, a Receita Federal defendeu um entendimento limitado do que seria “insumo”, aceitando para crédito apenas aquilo que se consome ou desgasta em contato direto com o produto ou serviço (matéria-prima, embalagens, etc.). Muitas equipes contábeis, por segurança, ainda operam sob essa ótica antiga.

A realidade, no entanto, foi redefinida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No julgamento histórico do Recurso Especial nº 1.221.170, a corte superior estabeleceu que o conceito de insumo é muito mais amplo, baseado nos critérios de essencialidade e relevância para a atividade da empresa. Isso abriu um leque de novas oportunidades de crédito que muitas companhias ignoram.

Exemplos de créditos frequentemente ignorados:

  • Gastos com marketing e publicidade para empresas cuja venda depende diretamente desses canais.
  • Custos com manutenção de máquinas e equipamentos.
  • Despesas com softwares e licenças de uso essenciais para a operação.
  • Gastos com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
  • Custos com testes de qualidade e tratamento de efluentes.

2. Aproveitamento exclusivo de créditos óbvios

A rotina fiscal é complexa e demandante. Naturalmente, a equipe interna foca em garantir o aproveitamento dos créditos mais evidentes e indiscutíveis, como os de energia elétrica, aluguéis de prédios e depreciação de ativos. Embora correto, esse foco no básico deixa de lado uma série de outros créditos legítimos que exigem uma análise mais aprofundada e estratégica.

A falta de uma revisão periódica e especializada nos documentos fiscais e contábeis faz com que oportunidades de crédito em despesas menos comuns, mas igualmente essenciais, passem despercebidas mês após mês.

3. Medo de realizar o creditamento extemporâneo

Muitos gestores descobrem que poderiam ter aproveitado certos créditos no passado, mas acreditam que o direito foi perdido. A legislação permite que créditos não aproveitados na época correta sejam recuperados, desde que dentro do prazo prescricional de cinco anos. Esse processo é conhecido como creditamento extemporâneo.

O receio de que essa recuperação “chame a atenção” do fisco ou a complexidade de retificar as obrigações acessórias faz com que muitas empresas simplesmente abram mão de um direito legítimo, deixando um valor significativo para trás.

O impacto real no seu resultado financeiro

Ignorar essas oportunidades de crédito não é apenas uma questão de compliance fiscal. É uma decisão de negócio com impacto direto e mensurável no caixa e na competitividade da sua empresa.

  • Margens de Lucro Menores: Pagar mais PIS e COFINS do que o devido significa que sua margem líquida está sendo artificialmente reduzida. Recuperar 1% do faturamento em créditos, por exemplo, pode representar um aumento de dois ou três pontos percentuais na sua margem final.
  • Perda de Competitividade: Se o seu concorrente realiza um trabalho mais apurado de recuperação de créditos, ele opera com uma estrutura de custos tributários menor. Isso permite que ele tenha preços mais competitivos, invista mais em inovação ou simplesmente apresente um resultado melhor aos acionistas.
  • Fluxo de Caixa Restrito: O valor pago a mais em tributos é um dinheiro que deixa de estar no seu caixa, disponível para capital de giro, investimentos em expansão, pagamento de dividendos ou redução de endividamento. A recuperação desses valores pode significar uma injeção de capital expressiva e não onerosa.

A questão, portanto, transcende a área fiscal. É uma discussão estratégica que pertence à mesa do CFO e da diretoria.

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PIS E COFINS no lucro real: impacto da apuração incorreta e como evitar glosas.

Como transformar o risco fiscal em resultado financeiro

A solução para estancar essa perda e reaver os valores pagos indevidamente é a realização de um diagnóstico tributário especializado em PIS e COFINS. Este não é um trabalho de auditoria comum, mas uma análise estratégica focada em identificar oportunidades de crédito dentro dos limites da legalidade e com base na mais recente jurisprudência.

Um diagnóstico eficaz segue três etapas:

  1. Mapeamento: Análise profunda das operações, despesas e documentos fiscais da empresa para identificar todas as possíveis fontes de crédito, à luz da decisão do STJ.
  2. Quantificação: Cálculo do valor exato dos créditos não aproveitados nos últimos cinco anos, com documentação de suporte robusta para cada lançamento.
  3. Implementação: Definição da estratégia mais segura para a recuperação, seja pela via administrativa (PER/DCOMP) ou pela reescrituração dos arquivos fiscais, e o ajuste dos procedimentos internos para garantir o aproveitamento correto dos créditos daqui para frente.

Este trabalho permite não apenas recuperar o passado, mas otimizar o futuro, garantindo uma redução permanente e segura da carga tributária.

Respostas diretas para as preocupações de um CFO

É natural que uma proposta de revisão fiscal gere questionamentos. Vamos abordar os mais comuns de forma transparente.

Minha contabilidade interna já cuida disso.

Sua equipe interna é excelente em garantir a conformidade e a rotina fiscal. No entanto, o dia a dia consome seu tempo. Um diagnóstico especializado é um projeto com início, meio e fim, conduzido por especialistas que se dedicam exclusivamente a analisar a legislação e a jurisprudência sob uma ótica estratégica, algo que a equipe interna muitas vezes não tem como priorizar. É um trabalho que complementa, e não substitui, o da sua equipe.

Isso não vai atrair uma fiscalização desnecessária?

Pelo contrário. Uma revisão feita com metodologia e baseada em teses consolidadas, como a decisão do STJ, demonstra um alto nível de governança e preocupação com o compliance fiscal. O processo de recuperação via PER/DCOMP é um procedimento padrão previsto pela própria Receita Federal. O risco não está em recuperar o que é seu por direito, mas em fazer isso sem a devida fundamentação técnica e documental.

Parece um processo caro e complexo que vai atrapalhar minha operação.

Um bom projeto de diagnóstico é estruturado para ter o mínimo impacto na sua rotina. A maior parte da análise é feita com base em arquivos digitais (SPEDs, notas fiscais) que sua empresa já gera. Além disso, os modelos de honorários mais modernos são atrelados ao êxito, ou seja, a consultoria só é remunerada sobre o valor efetivamente recuperado. O investimento se paga com o próprio resultado gerado.

Segurança jurídica e resultado financeiro

A proposta não é uma aventura fiscal. É a aplicação da legislação e da jurisprudência de forma estratégica para garantir que sua empresa pague exatamente o que é devido, nem um centavo a mais. A grande promessa é reduzir sua carga tributária e recuperar créditos de forma segura, melhorando seu resultado financeiro sem aumentar os riscos fiscais.

Perguntas frequentes (FAQ)

1. O que mudou com a decisão do STJ sobre insumos de PIS/COFINS? O STJ ampliou o conceito, determinando que qualquer bem ou serviço essencial ou relevante para a atividade produtiva da empresa pode gerar crédito, superando a visão restritiva anterior da Receita Federal.

2. Minha empresa é prestadora de serviços no Lucro Real. Essa tese se aplica a mim? Sim, perfeitamente. Os critérios de essencialidade e relevância se aplicam a qualquer atividade econômica. Uma empresa de logística, por exemplo, pode creditar despesas com rastreamento de frotas, que são essenciais para sua operação.

3. É possível recuperar créditos de PIS/COFINS de quantos anos atrás? A legislação tributária permite a recuperação de créditos não aproveitados nos últimos 5 anos (60 meses) a contar da data do pedido de recuperação.

4. Como funciona o pagamento dos honorários em um projeto de recuperação? O modelo mais comum é o de êxito (success fee), onde um percentual é cobrado apenas sobre o valor que a empresa efetivamente economizar ou recuperar. Isso alinha os interesses da consultoria com os do cliente.

5. Qual o primeiro passo para saber se minha empresa tem créditos a recuperar? O primeiro passo é um pré-diagnóstico. Geralmente, com base em uma análise preliminar dos seus arquivos SPED e um entendimento da sua operação, já é possível estimar o potencial de recuperação com um bom grau de precisão.

6. A recuperação de créditos pode impactar meu IRPJ e CSLL? Sim. Os valores recuperados são considerados novas receitas e, portanto, devem ser oferecidos à tributação de IRPJ e CSLL no momento em que o crédito é compensado ou restituído, um ponto que deve ser considerado no planejamento.

7. O que é PER/DCOMP e por que ele é importante nesse processo? É o Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação. É o sistema da Receita Federal pelo qual a empresa formaliza seu pedido de recuperação de créditos e indica como deseja utilizá-los (compensando com outros tributos ou recebendo em dinheiro).

8. Além de insumos, existem outras oportunidades de crédito que são pouco exploradas? Sim. Créditos sobre o ativo imobilizado (CIAP), créditos sobre estoques de abertura e créditos presumidos em setores específicos (como o agronegócio) são outras fontes ricas de oportunidades frequentemente negligenciadas.


Em suma, a apuração de PIS e COFINS no Lucro Real deixou de ser uma tarefa puramente operacional e se tornou uma área de alta estratégia financeira. Continuar operando com uma visão conservadora e desatualizada representa uma perda silenciosa, mas contínua, de recursos valiosos.

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A Leite & Dayan Consultores Tributários é uma consultoria de alta performance, especializada em eficiência fiscal para empresas de grande porte enquadradas nos regimes do Lucro Real e Lucro Presumido. A apuração de PIS e COFINS deixou de ser uma tarefa puramente operacional para se tornar uma área de alta estratégia financeira, e continuar operando com uma visão conservadora representa uma perda silenciosa, mas contínua, de recursos valiosos.

Com base em profundo conhecimento técnico e jurisprudência consolidada, nossa equipe atua com foco em resultados mensuráveis. Através de um monitoramento contínuo da legislação e uma análise preventiva, identificamos oportunidades e riscos, garantindo a otimização da sua carga tributária com total segurança jurídica.

Apoiamos CFOs e diretores financeiros na implementação de um planejamento fiscal que fortalece a gestão empresarial, transformando o que hoje é um risco oculto em caixa para o seu negócio.

📩 Fale conosco: gestao@leiteedayan.com.br 📞 Atendimento: (65) 99912-3947

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